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Mudança de Comportamento nas Buscas: além da influência da IA

Nos últimos anos, o cenário da busca online passou por transformações profundas. Muito se fala da ascensão da inteligência artificial (IA) e de como ela está moldando o futuro da pesquisa. Contudo, segundo a chefe de buscas da Google, Liz Reid, a força motriz dessa mudança não é a IA em si, e sim — acima de tudo — o comportamento dos usuários.

E, de fato, os dados corroboram essa visão. Por exemplo, no Brasil, um estudo da Conversion registrou que cerca de 77,6% das pesquisas no “AI Mode” não resultam em cliques orgânicos. Isso sugere que os usuários estão consumindo resultados de formas diferentes — e que o papel dos cliques tradicionais está mudando.

Diante desse cenário, entender as mudanças de comportamento torna-se essencial para qualquer estratégia de SEO ou marketing de conteúdo que queira se manter relevante — inclusive para a BlueCloud que busca sempre estar à frente. A seguir, vamos desdobrar os principais pontos dessa mudança comportamental e apresentar como isso impacta sua presença digital — e o que você pode fazer para se adaptar.


1. O comportamento está mudando — e acelera a mudança das buscas

Primeiro, é importante perceber que a mudança de comportamento dos usuários não é esporádica ou passageira. Em vez disso, ela se dá de forma contínua e acelerada. Conforme apontado pela Google, os usuários migraram para vídeos curtos, fóruns e conteúdos de criadores, e essas mudanças estão orientando como o mecanismo de busca responde.

Por exemplo, formatos como vídeo ou conteúdo de comunidades (como fóruns) ganham prioridade no ranqueamento. O algoritmo entende que os usuários estão buscando novas formas de resposta — mais visuais, mais engajadas, mais práticas. Isso significa que conteúdos puramente textuais ou que repetem fórmulas antigas podem começar a perder relevância.

Porque, afinal, quando o usuário se comporta de modo diferente, a busca se ajusta — não apenas por IA avançada, mas pela simples realidade de como as pessoas consomem conteúdo. O que é fundamental lembrar: a IA ajuda, mas não cria a mudança — ela responde à mudança.


2. O paradigma da “consulta” está evoluindo — da simples busca à experiência de resposta

Outro ponto de destaque é o que a Google chamou de “query fan-out”: quando uma única busca se decompõe em diversas sub-buscas automáticas, para entregar uma resposta mais ampla e contextualizada. Por exemplo, uma pesquisa por “melhor SUV elétrico para família” pode gerar automaticamente sub-consultas sobre autonomia, preço, segurança e espaço — e o mecanismo agrega tudo isso para o usuário.

Isso tem implicações diretas para quem trabalha com SEO ou produção de conteúdo:

  • Em vez de focar somente em uma palavra-chave isolada, é necessário ampliar para tópicos completos, cobrindo diferentes facetas da intenção de busca.

  • Em vez de escrever para “motor de busca”, é preciso escrever para usuário que espera resposta imediata, clara e confiável.

  • Em vez de competir puramente com outras páginas de texto, é preciso considerar formatos variados: vídeo, guia interativo, perguntas e respostas, infográficos.

Assim, ainda que a IA entre em cena para sintetizar e entregar resultados, o que faz a diferença é como o usuário expressa sua intenção — e como o conteúdo atende essa intenção com profundidade, clareza e formato adequado.


3. Formatos emergentes e personalização são o novo normal

Além disso, a adaptação passa por reconhecer dois fenômenos interligados: o crescimento de formatos emergentes (como vídeos curtos) e a personalização das buscas. A Google confirmou que o algoritmo passou a dar mais peso a fóruns, vídeos curtos e conteúdos de criadores — refletindo as preferências dos usuários.

Quanto à personalização, o que se observa é que os usuários estão usando linguagens cada vez mais naturais, específicas e contextualizadas — incluindo valores pessoais, restrições e desejos detalhados. Isso abre oportunidades para negócios de nicho ou com oferta especializada venderem sua expertise ou diferenciação, em vez de disputarem termos genéricos.

Por exemplo, uma empresa que antes competia por “melhor consultoria de marketing digital” pode agora focar em “consultoria de marketing digital para clínicas odontológicas que buscam humanização e tecnologia”, e se destacar — porque está alinhando com uma necessidade mais específica do usuário.

Portanto: não basta estar online. É preciso ser encontrado no formato certo, no momento certo, por quem busca exatamente aquilo que você oferece. E isso exige adaptação constante.


4. O papel da IA e o que ela não vai substituir

É claro: a IA está presente, e cada vez mais. Modelos de linguagem natural, sistemas de resposta automática, agregadores de informação — todos ajudam a moldar o ecossistema de buscas. Porém, como destacado pela Google, a busca tradicional não será substituída pela IA. Em vez disso, teremos um modelo híbrido.

Ou seja:

  • A IA não substitui a necessidade de conteúdo humano, original, com autoridade. De fato, a Google afirma que continuam válidos os princípios de qualidade: originalidade, fontes confiáveis, perspectiva humana.

  • A IA não elimina a busca transacional ou de navegação — essas continuam existindo, e continuam importantes.

  • A IA amplia o escopo da otimização: surge o conceito de Generative Engine Optimization (GEO) que adapta os princípios tradicionais de SEO para esse novo ambiente.

Logo, para a BlueCloud, isso significa: invista em conteúdo com autoridade, que responda às perguntas reais dos usuários, mas também experimente e otimize para formatos emergentes e para o que chamo de “busca do futuro”.


5. Estratégias práticas para adaptar sua empresa à nova era da busca

Vendo esse panorama, vamos à prática. Aqui estão sugestões claras para adaptar sua estratégia de marketing digital — e destacar a BlueCloud — no contexto das mudanças comportamentais nas buscas:

  • Mapeie as intenções de busca: mais que palavras-chave, mapeie perguntas, dúvidas, formatos de consumo (vídeo, áudio, imagem, texto), especificidades de nicho.

  • Produza conteúdo multifacetado: para cada tema importante, ofereça mais de um formato — por exemplo, artigo de blog + vídeo curto + FAQ + case de cliente. Isso ajuda a capturar diferentes “modos” de busca.

  • Aposte em autoridade e credibilidade: cite fontes confiáveis, demonstre expertise, inclua depoimentos, referência dados próprios, faça análise aprofundada. Isso alinha com o valor que a Google dá à experiência humana e à confiabilidade.

  • Foque em nichos e cauda longa: como vimos, a personalização cresce e os usuários esperam mais do que “o básico”. Se a BlueCloud tem expertise em segmentos específicos, valorize isso fortemente.

  • Monitore métricas de novo tipo: além de posições por palavra-chave, acompanhe métricas como taxa de rejeição (“bounced clicks”), tempo de permanência, interações em vídeo, engajamento em fóruns/comunidades — indicadores de que o usuário obteve resposta satisfatória.

  • Esteja presente em plataformas emergentes e comunidades: fóruns, mídias sociais de formato curto, comunidades de nicho. Já não basta esperar que o usuário venha à sua página — ele pode estar em outro formato.

  • Otimize para estruturação de dados e contexto: visto que os sistemas de IA sintetizam conteúdo, ter marcações (como Schema.org) bem estruturadas, clareza de tópicos e autoridade contextual ajuda a ampliar visibilidade.


Conclusão: o futuro da busca pertence àqueles que compreendem o humano

Para concluir: a grande lição desse momento é que o fator humano—o comportamento, a preferência, o formato, a necessidade—é o verdadero motor da mudança nas buscas. A IA é coadjuvante (e poderosa), mas não é protagonista isolada.

Para a BlueCloud, isso significa estar sempre um passo à frente: entender como seus públicos mudaram, como consomem, o que esperam, e entregar valor real em formatos diversos, com autoridade e relevância. Quando você fizer isso, estará preparado não apenas para “sobreviver” à mudança — mas para liderá-la.

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